quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Virada de mesa e um campeonato para esquecer

Se em 1990 a idéia era diminuir o número de clubes, com a queda do São Paulo para a segunda divisão este projeto ficou arquivado.
A Federação desesperada em achar uma maneira de trazer o São Paulo de volta a elite rasgou o regulamento e o projeto elaborado no ano interior. Ao invés de diminuir o número de participantes aumentou, 28 equipes disputaram o Paulistão daquele ano.
 Primeira e segunda divisão se fundirão mascaradas pelos nomes de grupo verde e grupo amarelo, os cinco primeiros do módulo verde (1 divisão) encontrariam os 3 primeiros do modulo amarelo (2 divisão) em dois quadrangulares, os campeões de cada grupo fariam a decisão, o regulamento bem parecido com a João Havelange de 2000.
Ao final da primeira fase o grupo Verde (Primeira divisão) terminou com a seguinte classificação:
1 Corinthians  2 Palmeiras, 3 Botafogo, 4 Portuguesa, 5 Guarani, 6  Bragantino 7 Santos,  8 Ituano, 9 America, 10  XV de Piracicaba, 11 Novo Horizontino, 12 XV de Jau, 13 Ferroviaria, 14 Mogi Mirim

O São Paulo logo após a queda de 1990 se reformulou, trouxe Tele Santana (aquele que perdeu duas copas) e trocou boa parte do elenco. O próprio Tele em uma das primeiras entrevistadas como treinador confirmou que dirigiria o time na segunda divisão. Com uma melhor estrutura e enfrentando times mais fracos o São Paulo passeou e com sobras garantiu a liderança do Grupo Amarelo (Segunda divisão)
! São Paulo, 2 Inter, 3 Santo Andre, 4 Noroeste, 5 São Carlense, 6 Juventus, 7 Ponte Preta, 8 Rio Branco, 9 União São João, 10 Marilia, 11 São Jose, 12 Olimpia, 13 Catanduvense, 14 São Bento

Na segunda  fase os grupos foram o seguinte
Segunda Fase
Grupo 1
TimePGJVEDGPGCSG
1Corinthians1266001129
2Portuguesa86402862
3Internacional2610549-5
4Santo André26105511-6
Grupo 2
TimePGJVEDGPGCSG
1São Paulo963301376
2Palmeiras964111156
3Guarani56213811-3
4Botafogo16015413-9
¹ 

Na final com direito a show de Rai o São Paulo venceu o Corinthians e ficou com o caneco, mesmo saindo da segunda divisão direto para primeira, Rai também foi o artilheiro com 20 gols.



http://www.youtube.com/watch?v=SyEGyQjDGg8

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

O dia que o São Paulo caiu

O campeonato paulista de 1990 foi disputado por 24 equipes, um exagero ainda mais em um ano de Copa do Mundo. O regulamento era bastante confuso, e como ja era sabido que o numero de participantes era exagerado decidiu-se que em 1991 apenas 14 equipes estariam na elite do futebol paulista ou seja, no ano seguinte estariam na primeira divisão os 12 primeiros  da primeira fase mais os campeões de cada grupo da repescagem.
Primeira Fase: Os 24 clubes jogam entre si, em turno único. Os doze melhores classificados (sete do Grupo I e cinco do Grupo II) passaram à segunda fase e o campeão de cada grupo disputaria a Copa do Brasil de 1991. Os demais clubes disputariam a repescagem.
Repescagem: Doze clubes eliminados da primeira fase foram divididos em dois grupos e jogaram em turno e returno. Dentro de cada grupo, os times jogariam entre si, em turno e returno. Apenas os campeões de cada grupo disputarão a segunda fase, enquanto os demais clubes estariam fora da disputa do título, e jogariam em um grupo separado dos catorze melhores colocados no campeonato do ano seguinte.
Segunda fase: Os doze melhores colocados da primeira fase e os dois melhores da repescagem seriam separados em dois grupos de sete times cada. Dentro de cada grupo, os times jogariam entre si, em turno e returno. Os campeões dos grupos foram à final.
Fase final: Os dois campeões dos dois grupos da segunda fase, fazem a final do campeonato em dois jogos, na casa de cada time. Caso os dois resultados forem idênticos, será realizado uma prorrogação. O time com a melhor campanha nas fases anteriores joga pelo empate na prorrogação.
Após uma interminável primeira fase os 12 classificados foram: Corinthians, Palmeiras, Bragantino, Santos, Mogi Mirim, Portuguesa, Novo Horizontino, Xv de Piracicaba, Xv de Jau, Ferroviaria, Ituano e América. .
Após a primeira fase o campeonato parou para a disputa da Copa na Italia, apenas as doze equipes envolvidas na repescagem continuaram jogando, e foram elas: São Paulo, União São João, Guarani, São Jose, Internacional, Botafogo, Ponte Preta, São Bento, Noroeste, Juventus, Santo André e Catanduvense. Estas equipes foram divididas em dois grupos  e jogarão em turno e returno, os campeões de cada grupo voltariam para o campeonato paulista para a disputa do titulo, as demais dez equipe seriam rebaixadas para o ano seguinte. Ao final das disputas Botafogo e GUarani venceram seus grupos e se classificaram, as demais equipes entre elas o São Paulo foram rebaixadas para a segunda divisão do ano seguinte.
O elenco São Paulino presente no rebaixamento tinha os goleiros, Zetti, marcos , Gilmar e Anselmo, os laterais Cafu, Ze Teodoro, Nelsinho e Ivan, zagueiros Ricardo Rocha, Antonio Carlos, Ronaldão e Adilson, os volantes, Vizolli, Flavio, Leonardo, Carrasco e Marcelo Conti, os meias Bobô, Betinho, Gilmar e Paulo Cesar, e os atacantes, Mario Tilico, Eliel, Elivelton, Ney, Alcindo, Cruvinel, Diego Aguirre e Marcinho. Comandaram o São Paulo durante o campeonato 3 treinadores, Carlos Alberto Silva, Pupo Gimenes e Pablo Forlan.




Ao final do campeonato Bragantino e Novo Horizontino fizeram a final caipira, e o clube de Bragança comandado pelo jovem Luxemburgo ficou com o titulo. Volnei atacante da Ferroviaria foi o artilheiro da competição com 12 gols

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Inversões de mando e as facilidades São Paulinas

Não é de hoje que o São Paulo sempre busca nos bastidores alguma espécie de beneficio. Desde os primórdios que o time do Jardim Leonor obtém vantagem por meio de acertos e malandragens, principalmente quando o assunto é mando de campo.
E o bastidor é mais forte quando o assunto é sul americana, na entidade que dirige o futebol em nosso continente o São Paulo é forte e usa das artimanhas para obter beneficios.
Em 1992 após passar pelo modesto Criciuma com arbitragem polemica que ignorou um penalti de Ivan em Grizzo o São Paulo chegava a decisão contra o Newlls on The Boys, a equipe de Rosário que manda seus jogos no Estádio Marcelo Bielsa, foi impedida por questões de segurança de jogar em sua própria casa. Agora eu te pergunto se tinha segurança para fazer a semi final porque não a decisão?  São perguntas que nem o tempo vai responder, a partida foi então disputada no estadio Gigante do Arroyto campo do Rosario Central.
Em 2005 mais uma pagina vergonhosa de nosso futebol, o Atletico Paranaense não pode mandar a final contra (olha ele ai de novo) o São Paulo, a alegação era de que o Estadio Arena da Baixada (um dos mais modernos do Brasil) não comportaria o público minimo exigido para a partida. Em 2006 o São Paulo não foi ao Mexico com medo da gripe sunia, a Sul Americana deu a a vaga aos bambis por wo.
Ano passado a vergonha foi ainda maior, a Ponte Preta maior equipe de Campinas em seu primeiro torneio internacional chegou a semi final contra o São Paulo, a Sul Americana tirou o jogo de Moises Lucarelli alegando falta de segurança, o mais estranho é que Liberdad e Lanus disputarão a outra semi final no estadio da equipe Paraguaia, com capacidade para apenas 10 mil pessoas, os Deuses do futebol desta vez não permitiram a maracutaia e a Ponte deu um verdadeiro chocolate no São Paulo.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

São Paulo foge de campo com medo de apanhar de mais

No final de 2012 cenas lamentáveis marcarão a final da Copa Sul americana. O São Paulo deu uma demonstração de mau desporto ao receber pessimamente os adversários do Tigres, que é uma espécie de Bragantino de Buenos Aires. Proibidos de fazerem o aquecimento no gramado os atletas indignados entraram no campo a força, a Policia respondeu com truculência  e após o intervalo mais incidentes aconteceram nos vestiarios. Os argentinos alegando falta de segurança não voltaram para o segundo tempo , e o São Paulo sagrou-se campeão em uma das finais mais xoxas da historia do futebol.
Só que o time do Morumbi tem em sua história uma situação vexaminosa, onde também fugiu de campo.

A história sobre esse jogo segue abaixo:
São Paulo 1 x 3 Palmeiras, Pacaembu (1942)


O jogo foi no primeiro clássico entre Palmeiras e São Paulo(1942). “Como assim?” Vocês devem estar se perguntando, já que o primeiro jogo entre Palestra Itália e São Paulo data de 1930. Por isso mesmo, pois o Choque-Rei só tomou os tons que ele tem hoje depois que o Palestra tornou-se Palmeiras, em Setembro de 1942.
Por motivos que o futebol não tem controle algum, o Brasil declarou guerra ao Eixo (Alemanha – Itália – Japão ) em Agosto de 42 e se bandeou pro lado dos Aliados. Por pressão política, de políticos e cartolas (principalmente são-paulinos), o Palestra Itália se vê forçado a mudar de nome, às vésperas da referida partida. Surge o Palmeiras.
Determinados a provar sua lealdade ao país, os jogadores alviverdes entram no Pacaembu carregando a bandeira nacional e o sentimento de vingança àqueles que haviam provocado todo o impasse. No caso, os são-paulinos, favoritos ao título ao lado de Corinthians e do recém-batizado.
O Palmeiras começa dominando a partida, e aos 19 minutos Cláudio abre o placar. Waldemar empata minutos depois, mas antes dos times descerem aos vestiários Virgílio (contra) põe o Palmeiras novamente em vantagem. Aos 14 minutos da etapa complementar Echevarrieta aumenta a diferença. Cinco minutos depois, Virgílio é expulso após dar um carrinho em Og. No lance seguinte Leônidas sofre falta violenta de Junqueira, e o árbitro Jayme Janeiro nada faz.
Revoltados os jogadores do São Paulo interrompem a partida e abandonam o campo, seguindo ordens do presidente. Está consumado o papelão. Quando o relógio alcança o terceiro quarto de hora, Janeiro dá fim à partida e o Palmeiras é declarado campeão. Diante da decisão, os torcedores são-paulinos invadem o gramado em busca do árbitro, que precisou de auxílio policial para sair do estádio.
“Estou satisfeito, porque deixei de integrar um Palestra invicto para vestir a camiseta de um Palmeiras campeão” foram as palavras do zagueiro Begliomini. Já aos tricolores, restou-lhes o apelido de “fujões”.


quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Ingresso para show, e erro grosseiro decidem o campeonato de 2008

Um escândalo abalou o futebol brasileiro as vésperas da ultima rodada que decidiria o campeonato. A Federação Paulista interceptou um envelope que supostamente estava endereçado para o arbitro carioca Wagner Tardelli, dentro dele havia ingressos para o show da cantora madona, show este que seria realizado nos dias 18, 20 e 21 de dezembro, no Morumbi, 
A CBF trocou as pressas a arbitragem para a partida  que ficou a cargo do desconhecido arbitro baiano, Jailson de Freitas. O Juiz  e seu trio tiveram  atuação desastrosa , um penalti claro em cima do veterano Paulo Bayer foi ignorado além do gol de Borges (gol que daria o titulo a São Paulo) ter sido anotado diante de um clamoroso impedimento.


quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

São Paulo e os casos de aliciamento

Pelé foi sem dúvida nenhuma o rei do futebol isto é inegável, mas como diria outro gênio do futebol Romario, Pele calado é um poeta.
Um grande desserviço prestado pelo Rei foi a criação da lei que leva seu nome, a Lei Pele.  A lei acabou com o passe dando ao atleta o direito de trabalhar onde bem entendesse a partir do final do seu contrato, pela lei também nenhum contrato poderia ter vinculo maior que quatro anos.
A lei que seria uma espécie de alforria aos atletas decretou praticamente o fim do futebol.  O interior que sempre foi celeiro de craques esta a minguá,  a lei tirou o jogador das mãos dos clubes e colocou na mão dos empresários.
Não ha motivo para uma equipe investir na base, tratar do atleta ainda garoto, investir na educação na saúde , se este mesmo menino quando chegar a idade adulta poderá ir embora sem que o clube receba pelo investimento. Os times menores estão nas mãos de empresários, suas camisas gloriosas viraram vitrines para exposição de atletas de categoria duvidosa, é o principio do fim do futebol.
Nesta esteira vem o São Paulo que costumeiramente aproveita-se de brechas para aliciar jogadores e contrata-los ao fim de seus contratos. Foi assim com  Mineiro, Danilo, Josue, Fabão, Ilsinho, Aloisio e o cado mais famoso com Dagoberto .
Só que os diretores mudaram de tática, e partiram para os mais jovens como mostra a matéria abaixo extraída de um famoso portal.
Representantes dos clubes vão levar para a Federação Paulista o posicionamento dos times ainda nesta segunda, e poderá haver uma decisão final. 
O encontro teve representantes do próprio Bota, Flamengo, Fluminense, Vasco, Palmeiras, Ponte Preta e Vitória. Alguns times não estavam presentes, mas dão apoio, como Corinthians e Santos.
O caso mais recente que causou revolta contra o São Paulo foi o caso do goleiro Lucão, da Ponte Preta, que estaria recebendo constantes convites para conhecer e treinar no CT de Cotia. Um dos líderes do movimento, René Simões elogiou a decisão da CBF de cortar o jogador da seleção brasileira.
- O Lucão foi cortado, e isso tem que ser parabenizado. A CBF tem que ser a protetora dos clubes. Isso já tinha sido definido na época do Ney Franco na CBF. Qualquer atleta em litígio não seria convocado. Não estamos contra a entidade São Paulo e sua tradição, e isso tem que ficar claro. O que falamos é sobre a administração do clube. Se é Madre Terese de Calcutá, Irmã Dulce, por que não leva todos os jogadores? Mas não, são apenas os de seleção brasileira. O que nos acusa estranheza também é o fato de a Seleção só treinar em Cotia agora, em país nenhum eu vi isso. Alguns equívocos estão sendo cometidos pela própria CBF.
René Simões, que atualmente está sem clube, disse também que as equipes estão incomodadas com o fato de o São Paulo não respeitar o código de ética que foi implementado no ano passado.
- Nossos representantes vão passar o que foi discutido aqui. É importante frisar que este movimento não é de agora, vem desde o ano passado. O Ney Franco reuniu 20 clubes das séries A e B e foi feito um código de ética. Na época, eu representava o São Paulo e assinamos. Ficou determinado que não seriam permitidos aliciamentos, agentes negociando atletas sem a conversa ente os dois clubes. Lamentavelmente o São Paulo é o único que não vem cumprindo. Não é ilegal o que eles fazem, mas é fora da ética e do acordo dos clubes - disse René, que comandou a base do Tricolor paulista por nove meses e deixou o cargo por causa de divergências.
Por conta destes problemas, o São Paulo já foi excluído de duas competições de juniores neste ano: a Taça Belo Horizonte, entre agosto e setembro, e a Copa 2 de Julho, em julho. O curioso é que neste segundo torneio, além do São Paulo, também foram impedidos de jogar os clubes que pediram a exclusão (Corinthians, Santos, Palmeiras, Cruzeiro e Audax-SP). Bahia e Vitória só foram poupados porque sediavam a disputa, em Salvador.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

A mão que só Armando Marques viu

Os dirigentes do futebol brasileiro se superam a cada dia. Entre muitas idéias, inovações e invenções os caras conseguiram acabar praticamente com os campeonatos estaduais. Convido o leitor para um exercício de memória e ele vai comprovar, os maiores clássicos, aqueles que ficaram para história foram disputados nos campeonatos estaduais.
Com o inchaço do campeonato brasileiro que se europisou  aderindo ao pontos corridos, os estaduais diminuíram. Os clubes do interior ja afetados com a lei Pele que colocou ouro na mãos de empresários ficam praticamente de pires na mão. Quase não se revela craques e devido ao calendário apertado os clubes não fazem uma pré temporada adequada e o preço é pago durante todo ano.
Vamos agora falar de mais uma vez onde o São Paulo se fez valer do apito amigo, talvez o maior jogador de sua historia, voltamos a 1971.
O campeonato paulista foi disputado por 17 times, sendo que os 6 que disputavam o campeonato brasileiro só entravam na segunda fase.
Os 5 de maiores times do estado, Corinthians, Palmeiras, Santos, São Paulo e Portuguesa se destacaram na disputa pelo título a partir do Segundo Turno.
O São Paulo de GérsonPedro Rocha e Pablo Forlan, atual campeão, tinha o melhor time do estado no momento (tanto que acabou vice campeão brasileiro na temporada), e com uma campanha mais regular manteve a liderança na metade final do Returno. No entanto os outros 4 grandes do estado mantiveram-se na perseguição, que ficou mais emocionante com a vitória do Corinthians de Rivelino sobre o líder nas últimas rodadas.
Porém, na sequência, o Santos de PeléCarlos Alberto Torres e Clodoaldo, que precisaria vencer tosdos os seus 4 jogos e torcer para que o São Paulo não pontuasse mais, apenas empatou com a Portuguesa e foi eliminado da disputa. Em seu antepenúltimo jogo, o São Paulo vai até Jundiaí e vence ao Paulista por 3 a 2, eliminando a Corinthians e Portuguesa da disputa.
Restara apenas o Palmeiras de Ademir da GuiaLeão e Luís Pereira, com 28 pontos, podendo chegar a 36, contra o líder São Paulo, com 30 pontos, podendo chegar também a 36, sendo que ambos irão se confrontar justamente na última rodada! O Corinthians ainda atrapalha ao Palmeiras, ao segurar um empate prejudicial ao arqui-inimigo. Na sequência, o Palmeiras vence ao São Bento e a Ferroviária, chegando a 33 pontos, enquanto o São Paulo derrota a Portuguesa, chegando no jogo final contra o Palmeiras com 34 pontos e bastando empatar para sagrar-se campeão.
O São Paulo chegava a decisão contra o Palmeiras precisando apenas de um empate, e foi logo marcando com Toninho Guerreiro . O Plameiras se lançou ao ataque, precisava de qualquer maneira virar o jogo, e a virada poderia ter começado se o gol de Leivinha não fosse anulado.  O arbitro Armando Marques , olha a coencidencia de opção sexual duvidosa anulou o gol alegando este ter sido feito com a mão. Como mostra a foto alem do gol ter sido anotado de cabeça Leivinha sofreu penalti que também foi ignorado pelo juiz colorido.

Palmeiras 0x1 São Paulo
Morumbi (27 de junho de 1971)
Público: 103.887 pagantes
Palmeiras: Emerson Leão; Eurico, Luís Pereira, Minuca e Dé; Dudu e Ademir da Guia; Edu, LeivinhaCésar Maluco e Pio (Fedato). Técnico: Mário Travaglini.
São Paulo: Sérgio; Pablo ForlanJurandir, Arlindo e Gilberto Sorriso; Édson, Gérson e Pedro Rocha (Carlos Alberto); TertoToninho Guerreiro e Paraná. Técnico: Osvaldo Brandão.
Gol: Toninho Guerreiro, aos 5 min. do 1º tempo.
Árbitro: Armando Marques