Só que o time do Morumbi tem em sua história uma situação vexaminosa, onde também fugiu de campo.
A história sobre esse jogo segue abaixo:
São Paulo 1 x 3 Palmeiras, Pacaembu (1942)
O jogo foi no primeiro clássico entre Palmeiras e São Paulo(1942). “Como assim?” Vocês devem estar se perguntando, já que o primeiro jogo entre Palestra Itália e São Paulo data de 1930. Por isso mesmo, pois o Choque-Rei só tomou os tons que ele tem hoje depois que o Palestra tornou-se Palmeiras, em Setembro de 1942.
Por motivos que o futebol não tem controle algum, o Brasil declarou guerra ao Eixo (Alemanha – Itália – Japão ) em Agosto de 42 e se bandeou pro lado dos Aliados. Por pressão política, de políticos e cartolas (principalmente são-paulinos), o Palestra Itália se vê forçado a mudar de nome, às vésperas da referida partida. Surge o Palmeiras.
Determinados a provar sua lealdade ao país, os jogadores alviverdes entram no Pacaembu carregando a bandeira nacional e o sentimento de vingança àqueles que haviam provocado todo o impasse. No caso, os são-paulinos, favoritos ao título ao lado de Corinthians e do recém-batizado.
O Palmeiras começa dominando a partida, e aos 19 minutos Cláudio abre o placar. Waldemar empata minutos depois, mas antes dos times descerem aos vestiários Virgílio (contra) põe o Palmeiras novamente em vantagem. Aos 14 minutos da etapa complementar Echevarrieta aumenta a diferença. Cinco minutos depois, Virgílio é expulso após dar um carrinho em Og. No lance seguinte Leônidas sofre falta violenta de Junqueira, e o árbitro Jayme Janeiro nada faz.
Revoltados os jogadores do São Paulo interrompem a partida e abandonam o campo, seguindo ordens do presidente. Está consumado o papelão. Quando o relógio alcança o terceiro quarto de hora, Janeiro dá fim à partida e o Palmeiras é declarado campeão. Diante da decisão, os torcedores são-paulinos invadem o gramado em busca do árbitro, que precisou de auxílio policial para sair do estádio.
“Estou satisfeito, porque deixei de integrar um Palestra invicto para vestir a camiseta de um Palmeiras campeão” foram as palavras do zagueiro Begliomini. Já aos tricolores, restou-lhes o apelido de “fujões”.
Por motivos que o futebol não tem controle algum, o Brasil declarou guerra ao Eixo (Alemanha – Itália – Japão ) em Agosto de 42 e se bandeou pro lado dos Aliados. Por pressão política, de políticos e cartolas (principalmente são-paulinos), o Palestra Itália se vê forçado a mudar de nome, às vésperas da referida partida. Surge o Palmeiras.
Determinados a provar sua lealdade ao país, os jogadores alviverdes entram no Pacaembu carregando a bandeira nacional e o sentimento de vingança àqueles que haviam provocado todo o impasse. No caso, os são-paulinos, favoritos ao título ao lado de Corinthians e do recém-batizado.
O Palmeiras começa dominando a partida, e aos 19 minutos Cláudio abre o placar. Waldemar empata minutos depois, mas antes dos times descerem aos vestiários Virgílio (contra) põe o Palmeiras novamente em vantagem. Aos 14 minutos da etapa complementar Echevarrieta aumenta a diferença. Cinco minutos depois, Virgílio é expulso após dar um carrinho em Og. No lance seguinte Leônidas sofre falta violenta de Junqueira, e o árbitro Jayme Janeiro nada faz.
Revoltados os jogadores do São Paulo interrompem a partida e abandonam o campo, seguindo ordens do presidente. Está consumado o papelão. Quando o relógio alcança o terceiro quarto de hora, Janeiro dá fim à partida e o Palmeiras é declarado campeão. Diante da decisão, os torcedores são-paulinos invadem o gramado em busca do árbitro, que precisou de auxílio policial para sair do estádio.
“Estou satisfeito, porque deixei de integrar um Palestra invicto para vestir a camiseta de um Palmeiras campeão” foram as palavras do zagueiro Begliomini. Já aos tricolores, restou-lhes o apelido de “fujões”.
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